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Mostrando postagens de maio, 2011

Anexo: Momento de desespero

Agora a pouco bateu um total desespero. Notei que não fiz nada durante o final de semana inteiro. Precisava resolver 3 trabalhos e não fiz nem um. Estou com a mesma velocidade para realizar minhas tarefas, contudo não as faço. Estou totalmente improdutivo, e comecei a pensar no porquê. Acabei por descobrir que estou gastando muito tempo sem fazer nada em frente ao computador. Estou em PÂNICO!!! O motivo que cheguei foi apenas um: carência. Gasto horas em frente ao computador esperando alguém pra conversar, alguém pra me fazer sentir que sou importante. Estou cansado de pensar isso todos os dias. Todos os dias saturo meus melhores amigos com uma avalanche de "eu". Até as pessoas que nem converso fico falando dos meus problemas. Sinto falta de escutar os outros. Mas eu não consigo controlar essa carência... Acho que por isso que fico nessa de relacionamentos fracassados. Fico esperando alguém pra poder descontar tudo encima, toda essa carência que não tem fim. N...

Havia porquê (Parte II)

Fomos ao cinema no outro dia. Nada foi necessariamente combinado, apenas mandei para ele uma mensagem de texto, da faculdade (que ficava perto do cinema). Nos encontramos no prédio da escola e de lá nos dirigimos ao cinema. Neste dia comecei a reparar mais nele, no jeito dele ser e o resultado me agradou e me assustou ao mesmo tempo: o jeito dele era peculiarmente compatível comigo. Gostávamos de coisas parecidas e compartilhávamos de histórias parecidas em algumas partes, pelo menos, naquilo que dizia a respeito de escolhas. Comecei a perceber que, neste momento, estava do lado de alguém que eu, de certa forma, imaginava há muito tempo. Diferente de alguém que se imagina para casar, alguém que se imagina para estar do lado. A conversa era boa, discutíamos e a discussão era boa, e eu estava bem do lado dele... Unicamente bem. Posso dizer que não estava sendo curado da minha angústia e do meu mal estar constante que me encontrava devido à situações vividas nas férias, mas me sentia...

Não havia porquê... (Parte I)

Akira:        Olá. Amigo:       Oi Akira:       Tudo bem com você? Amigo:       Sim, sim. E com você? Akira:       Tudo bem também! Que procura aqui no chat? Amigo:       Nada de mais. Entrei apenas para conversar de bobeira... Quem sabe, com alguma sorte, fazer novos amigos. Akira:       Amigos... Sei! Amigo:       Sério! Num tenho maiores pretensões aqui, não. Na verdade, estou muito entediado aqui em casa, entrei pra distrair a cabeça... Admito que só entro aqui ainda pois um dos meus melhores amigos proveio deste lugar, mas sei que é extremamente difícil de fazer novas amizades. As pessoas procuram só sexo. Akira:       Verdade, aqui a galera só quer saber de transar e mais nada. Amigo:...

Me livrando do lixo

Voltando a utilizar o blog, depois de tanto tempo. Mas acho que agora vou usá-lo para algo mais útil. Um diário, ou um lugar para colocar crônicas... enfim, qualquer coisa. Mas hoje estou na vontade de contar uma história. Passei, nos últimos meses, por momentos difíceis. Estava me sentindo muito mal e um lixo. Achava que as pessoas me detestavam e simplesmente me odiavam naturalmente. Como uma coisa ruim não vem incompleta, acabei me apaixonando nessa época e passando pela pior crise da minha vida. Já havia me sentido mal, mas nada comparado com o quão mal me senti nessa época. Vou começar uma sessão de crônicas para falar desse momento, dessa paixão. É a forma que encontrei para me livrar dessa dor e desses pensamentos de "e se"que estão me matando por dentro. Um verme que está me devorando lentamente e comendo cada víscera de maneira demorada. Preciso falar, desabafar e simplesmente colocar isso em algum lugar, para que fique nesse lugar. Enterrar, por fim. Nã...